XXVIIII
Toca-te o silêncio
herbal e úmido do âmago.
A carne se mistura ao tempo das rochas.
Arrepio e atenção.
Encontras tuas forjas.
Venda-te os olhos
em meio a um terremoto,
veja com os poros.
Onde as mortes se tornaram tão frias.
Onde os corpos se esqueceram dos toques.
Estética exagerada,
resiliente delicadeza despetalada.
Buscamos na arte algo que destrinche um pouco,
um todo.
Que reconecte a alma ao corpo.
A linguagem cala,
vozes não dizem mais nada.
As ruas mudaram os sentidos,
prioridades precisam ser alteradas.
Nenhuma alma pode viver podada.
O sabor em estar vivo arde.
Talvez a necessidade de uma nova linguagem.
Amor, arte e liberdade ainda são necessidades
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